4 de junho de 2009

Juramento de Sangue

Sociedade de Sangue, Cronicas:

Durante aquela noite outras criaturas passeavam pelos bosques gelados do norte europeu, eram guerreiros furiosos abençoados por Odim e amaldiçoados por Hela.
O cavalgar de suas montarias quebravam o silêncio da noite, os urros e gritos bestiais de suas tropas afugentavam as feras selvagens, eles carregavam um estandarte: o da Rainha Brunhild, da Dinamarca e dos Vikings.

Atravessando as colinas polonesas e subindo os montes Prussianos avistava-se o castelo do Voivoda, era uma construção antiga da decadência do Império, a noite estava fechada o que dava a impressão do castelo ser maior ainda, com seus gargulas na fronte e duas grandes estatuetas de Orcus, o deus do submundo dos etruscos.

"General acho que chegamos"- a voz temerosa e cansada daquele mortal quebrava o clima de grandiosidade do castelo.
"Espero que a rainha esteja certa sobre esses demônios..." - Quem falava agora era o homem que ostentava maior autoridade - O General.

"Parem quem aproxima-se dos domínios do grande Voivoda Varmo Rieti? Saibam que este reino pertence a uma criatura maligna capaz de absorver suas almas e seus corpos. Se entrarem estarão por sua própria conta e risco." - A voz do guarda do portão ecoa assim que os viajantes aproximam-se.

"Somos Dinamarqueses, viemos em nome da Rainha Brunhild da Dinamarca, percebes o nosso estandarte. Estamos aqui para ter uma conferência com o seu senhor." - O general sempre presente.

"Avisei-lhes estrangeiros, os portões estão abertos para vocês e suas almas perdidas"

Passando os portões avista-se o castelo no topo de um monte e uma estrada que o corta ate chegar no destino sombrio até o voivoda. O monte é repleto por um bosque sinistro e nebuloso.
A noite é Fria e não se vê as estrelas, mas a noite fala com os viajantes, assobios repentinos do vento e o uivar dos lobos arrepiam suas espinhas, o suor lhe lavam as cabeças, não pelo cansaço, mas pelo medo!

A chegada até o topo do monte onde abriga-se o castelo não é demorado, caso houvesse demoras eles não sobreviveriam para cumprir seu destino.
Alguém os aguarda a frente do Castelo, parece ser o rapaz que cuida do estábulo, sem preocupações os cavalos são recolhidos e o primeiro pé toca na entrada do castelo e é como se tocasse em espinhos. Suas mão suam. A garganta engole seco. O clima pesa e fica difícil respirar... As portas se abrem... sozinhas...

Ouve-se passos secos na escuridão vindo a direção dos cavaleiro:

"Por aqui senhores, meus senhor esta a lhes aguardar."

Caminhar por entre aquele castelo é uma tortura para os corações mais puros, imagens ímpias estão por todo lugar que é tão doente quanto a peste que nos oprime.
O homem franzino e velho conduz os homens até um compartimento mais alto do castelo, onda há uma grande mesa redonda, varias pinturas pelas paredes e cortinas de cores fúnebres entre um obra de arte e outra, o ambiente é preenchido com solidão e impaciência, há um homem sentado à mesa. Ele está na cabiçeira do outro lado, parece ser alto, com aparência triste, saboreia um delicioso cálice de vinho[?]...Tão escarlate quanto sangue.

"Sentem-se cavalheiros são os meus convidados esta noite." - O homem triste do outro lado da mesa toma a atitude de falar e quebrar o silêncio, porém sua voz é pavoroso, e por ora disforme, não se percebe ele mexer um musculo que seja para falar.
"Senhor! Viemos em nome de nossas Rainha Brunhild"
"Sim, eu sei."
"Creio que ela saiba os termos do acordo. Não?"
"Sim, estamos todos cintes senhor. Enviará ajudo a nossa rainha em troca do seu 'gado' e do quinhão de guerra, o que inclui os de sangue poderoso."
"Podemos assinar o tratado então? Estenda seu braço direito."

O corte foi profundo, silencioso e rápido, nem o proprio general que que se dispôs a assinar em nome da rainha percebeu quando seu sangue escorreu para o cálice de sangue. Por outro lado, o Voivoda, faz questão apanhar seu punhal delinear seu pulso minuciosamente e perfura-lo vagarosamente... A dor lhe da prazer. Os outros cavaleiros, supersticiosos, torcem sua tez e revelam o pavor em suas faces.

"Agora beba cavaleiro, pois essa aliança será como a cruzada de Urbano II, auxiliaremos o seu reino e libertaremos o resto da Europa das mãos de cainitas insignificantes. Reinaremos como bestas selvagens deleitando-se em nossa devassidão. Que os lobos uivem para os quatro ventos, que os santos chorem em seu altares, que Cristo crucificado naquela cruz saiba: Hoje aliam-se sob juramento de sangue as Besta e os Demônios!"

5 comentários:

  1. Voivoda Varmo Rieti, Tzimisce 6ª geração.

    Cristãos, Judeus, Mouros, hereges!!!
    deramaram sangue demais em minhas terras e terão que pagar. O perço é o preço dos justos, o sangue da innocencia que representa o simbolo do nosso poder.

    podem haver cobras, sombras, ratos ou nobres, nenhum deles poderá contra nosso juramento, pois estamos ligando ao sangue em nossa causa e o sangue dos anciões são fortes e intocaveis.

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  2. "Mas ainda sim não se compara a um Deus"

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  3. " O que sao os Deuses comparado com a furia de guerreiros os quais tem um semblante a zelar, é a sua gloria que os fazem manter sua espada nas entranhas desses malditos cristaos e a sua lingua, embalada em seus coraçoes pulsantes e nojentos.nenhum Deus cristao pode deter esses herois pois a sua furia vem acompanhado de sua honra, e a sua coragem vem acompanhado de suas espadas. SALVE ODIN!!!SALVE THOR!!!SALVE A RAINHA BRYNHILD!!!!

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  4. "Os Vikings nunca perguntam quantos inimigos iram enfrentar,mais sim onde sera o local da batalha..."

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  5. " No final todos nos vamos para o valhalla,O Grande palácio de Asgard onde os Einherjar (os guerreiros mortos em batalha e para lá levados pelas Valquírias) esperam a chegada do Ragnarok. Enquanto eles esperam, os Einherjar passam os dias em justas entre si e as noites banqueteando-se no grande salão, supervisionados pelo próprio Odin. Valhalla é descrito como o palácio mais maravilhosa de toda Asgard.

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