7 de junho de 2009

Uma Pequena Análise da Sociedade Cainita do Século XII. Parte I.

Sociedade de Sangue:
6 de Março de 1185, Sábado.

É uma noite de primavera na boa Toledo. A calmaria da noite só é quebrada por que as noites de sábado na cidade são repletas de agitação. A maioria dos Nobres, alguns servos e burgueses que ostentam maiores condições reunen-se à praça principal de Toledo em frente a Igreja de São Bartolomeu.

Alguns membros, os que possuem títulos nobres estão a passear pela praça e os boatos corem das bocas destes galantes imortais:

"Parece-me que o Príncipe está a 'recrutar' membros para que lhe cumpra um favor."
"O que ouvi falavam sobre uma reunião amanha logo ao anoitecer aqui mesmo na Igreja de são Bartolomeu."
"Mas o Príncipe não está fora da Cidade?"

Outros membros, digamos, menos favorecidos não esperam uma oportunidade, mas estão intimados a cumprir tais tarefas, pois são estrangeiros que alimentam desconfianças, principalmente quando se trata de Serpentes...

"Ramses!"
"Sim, Sacerdotisa."
preciso que você ganhe a confiança do regente desta cidade. O Príncipe está a promover oportunidades a membros menos favorecidos. ele está a dar oportunidades de cumprir um favor a ele. e seria agradável se por acaso ele se afeiçoasse com você."
"O Príncipe, por ser um herege, pois não serve a Set deve receber um emcaminhamento, para assim governar esta cidade para único Deus que deve ser louvado. A Grande Serpente. E eu devo mostrar o caminho a ele."

...Ou Lobos...

"Meu príncipe..."
"..."
"Chamo-me Ragnar de Kendric. Vim das terras geladas do norte. E peço permissão a Sua Majestade, para instalar-me aqui nesta cidade, pois soube que há um comercio de armas fabulosos aqui e gostaria de conseguir algumas para mi e meus Cavaleiros. Como prova de minha gratidão pela hospitalidade, que não não ser negada, trouxe presentes..."
"Ragnar de Kendric...Vou aceitar seus presentes, bem como sua estadia aqui, pois seria descortês da parte de um Príncipe se recusasse depois de toda eloquência que chegou até mim. Entretanto para demonstrar sua lealdade por estar em minhas terras pedirei a você que encontre meu subordinado amanha logo ao anoitecer em frente a Igreja de São Bartolomeu, ele lhe indicará o que fazer por mim... Agora pode se retirar."

Na noite seguinte, exactamente as sete da noite, um pequeno grupo de mortos-vivos estava reunido em frente a Igreja de São Bartolomeu, eram em numero de cinco. Dois deles eram bem altos, gigantes eu diria e ostentavam brasões de famílias nobres, outro era baixo e magro, não vivia para o combate como outros dois, mas tinham algo em comum... uma ideia...
Quanto a Ramses e Ragnar estavam por lá, mas ninguém sabia de seus interesses reais ali.
A missa acabará de terminar, muitos mortais saiam da grande construção, entre eles o homem que era conhecido como Juan Valdez, braço direito do Príncipe:


"Entrem cavalheiros, vamos discutir nossos assuntos..."

O homem pálido estava bem vestido, porem as vestes não escondia sua malícia, tão pouco sua arrogância. Ele os conduziu por dentro da igreja em uma ala que ainda estava em construção, era onde ficaria a torre mais alta do lugar. Levou-os até um porão onde havia escadas, um sub-solo que remontava as antigas galerias subterranesa romanas, de fato eram estas galerias, a estrutura, as imagens na parede de antigos contos greco-romanos, porém Toledo se tratava de um lugar onde as mais diversas culturas se encontravam, logo deu para se notar o imenso tapete persa estendido na ultima galeria, a maior de todas. Podia-se avistar peças de seda na parede e um trono encostado em seu centro, atrás uma grande pintura de Rafael de laRoya, o Príncipe. em volta do trono estavam cinco cavaleiros armados, pareciam guarda-costas.

"Senhores! espero que compreendam: estão aqui por vontade própria. O Príncipe lhes deu uma oportunidade de 'cumprir um certo favor' a ele e vocês aceitaram. Contudo acredito que não fariam nada que possa colocar suas não-vida em risco."

"Fale logo Juan não nos deixe a esperar." - Uma voz surgia de repente do vácuo, impressionará a todos ali, até então haviam apenas os cinco guardas, Juan e os cinco cainitas. Porém agora via-se a horrível criatura...

Parecia um leproso, ele não tinha cabelo e as orelhas estavam feridas, pontiagudas. Seus dentes eram protuberantes, não apresentava presas, mas eram... pontiagudos, todos. Suas feições horrendas, ele acabará de sair de um conto de horror ou de um livro de bruxaria, não se sabia quem era a criatura, mas sabia-se que era um Nosferatu.

Silêncio. Tensão. Quem era aquela aberração Juan o conhecia? Chamara lhe pelo nome, claro que conhecia. O Clima quebrou assim que Juan continuou sua oratória.


"Se não teremos mais interrupções... Papilo... então posso continuar. O que farão é simples, Há uma garota, serva do Príncipe que precisa chegar as suas terras, o Baronato de Los Oros. Situa-se a dez horas de viajem daqui se não se aterem com muitas coisas e se viajarem com cavalos rápidos, e ela veio ao seu senhor, o Príncipe, pedir escolta para chegar ao local e você estão aqui para leva-la e trazer-la em segurança , acredito que Evellin, a rapariga de quem lhes falo, não demorará mais que 5 dias no baronato."

Neste momento escutasse passos secos descendo as escadas das câmaras. Quem seria? mais uma surpresa?
As tochas, que davam um iluminação agradável ao ambiente, iluminaram achegada do intruso. Era uma mulher, a mais linda delas, estava em sua melhor idade, algo em torno dos 21, cabelos negros e olhos brilhantes, usa roupas luxuosas e um medalha no pescoço. Era Evellin e ela encantara o coração decrepito daqueles mortos-vivos com sua beleza.

Chegou a hora de partir, levar a 'linda donzela' em segurança ao Baronato. Não havia tempo para se perder, pois em dez horas amanheceria e dormir na estrada não era uma boa ideia, principalmente quando não a conhece o sufiente
.

4 comentários:

  1. as histórias dele são fantasticas!
    adorooo!
    paixão

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  2. "Existe um que de paixão obscuro, nos gestos de tal donzela. E vou estar ao seu lado para lhe mostrar como guia-los. Sejam eles por luxuria ou prepotencia, por sua herança nobre. Entretanto todas essas qualidades descendem de uma unica coisa, um unico algo. Não vive e nem morre, so adormece entorpecido pelo sono divino. Apenas existe, é 'apenas' uma existencia."

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  3. Juan Valdez

    "Pobres crianças, cuidado com a estrada, a noite esconde muitos segredo..."

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  4. Quando o selo se quebrar no céu do meio do inverno,todos os mortos seguirão Odin, e eles estão vindo pela tempestade. No meio do mundo a rocha dos Deuses permanece firme. Na noite negra os deuses descenderão com os mortos dos corajosos.

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